07 fevereiro 2010

Saudade, hoje eu posso dizer o que é dor de verdade.

Saudade de quando insegurança, medo, solidão e paixões podiam ser chamados de "futuro distante". Saudade de quando raiva significava perder minhas bonecas, saudade de quando ingratidão era não lavar a louça pra minha mãe, saudade de quando amizade era pra sempre, saudade de quando um abraço significava amor verdadeiro, saudade de quando "eu te amo" não era "Olá", saudade de quando valia a pena dizer "estou apaixonada", saudade de quando eu dormia tranquila sem medo do amanhã, saudade de quando eu sonhava acordada sempre que queria. Saudade de quando eu vivia e não só existia, de quando inveja era só querer ser a mais popular, saudade de quando maldade não existia e eu só sabia sorrir. Saudade de quando as lágrimas não eram tão amargas e o amor era verdadeiro.

1 comentários:

Renata disse...

Dê,engraçado quando eu era pequena(mais ainda! :o ) e queria ser mais velha, pra ser gente grande, ué!
Mas na verdade, eu gostava de correr e sentir o ventinho do meu rosto; eu adorava ver minhas cicatrizes de quando caia enquanto aprontava!
Sabe, podemos crescer e tudo mais, e mesmo com maturiadade, podemos sim ser eternas crianças, mesmo que o mundo que nos rodeia não seja!
Ahhh, mas crianças espertas, que são inocentes mas não ingênuas.E são lindinhas, mas que não ficam chorando no meio do carrefour. :D
ADOREI os seus textos, viiiu?!